
O fator que aumenta esse valor médio é, geralmente, a renda média do 1% com os maiores rendimentos. Este grupo, composto por 889 mil trabalhadores recebeu cerca de R$ 27.000 mensais, em 2016. Esse valor é aproximadamente 36 vezes maior do que a renda média dos 50% com os menores rendimentos, estimada em R$ 747. Em relação as regiões, a renda média da metade dos trabalhadores vai de R$ 485 no Nordeste e R$ 949 no Sul.
Já a concentração de renda também é notória quando se analisa o total de rendimentos obtidos pelas famílias com o trabalho e de outras fontes, que arrecadou R$ 255 bilhões, em 2016. Os 10% mais ricos da população concentraram quase metade desse bolo (43,4%), cerca de R$ 110,7 bilhões, enquanto os 80% que ganham menos concentram menos: 40,8% de toda a massa.
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