Na Bahia, dos 282 municípios com informações
declaradas em 2017 na Secretaria Estadual de Meio Ambiente [Sema], 192
admitiram ainda manter lixões. A lista não conta apenas com municípios ditos
"pobres", como Adustina, Cansanção e Parapiranga. Tem também lugares
considerados "ricos" por conta do agronegócio, a exemplo de Formosa
do Rio Preto, São Desidério e Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano.
Com situação menos pior, 47 municípios afirmam ter
aterros controlados. Esse tipo recebe uma cobertura de argila e grama em cima
do lixo, o que diminui o impacto visual e o mau cheiro. Evita também insetos e
animais. Estão na condição cidades como Amargosa, Andaraí, Botuporã, Candeias,
Monte Santo e Porto Seguro.
Outros 41 municípios declaram ter aterros sanitários,
a forma mais adequada de descarte de lixo. Causa o menor impacto socioambiental
e prevê a preparação do terreno até a revitalização do espaço quando não for
mais viável usá-lo para o mesmo fim. São os casos de Vitória da Conquista,
Alagoinhas, Camaçari, Conceição da Feira, Ilhéus, Itaju do Colônia, entre
outros.
Ainda segundo informações da Sema, dos 417
municípios baianos, apenas 55 [13,2%] declaram ter um Plano de Gestão Integrada
de Resíduos Sólidos [Pegirs]. A condição é determinante para as prefeituras
receberam verbas para aplicarem na limpeza pública e no descarte do lixo.
Fonte: BN
Nenhum comentário:
Postar um comentário