14 de novembro é comemorado o Dia
Mundial da Diabetes. Segundo dados da International Diabetes Federation (IDF),
só no Brasil são mais de 14 milhões de portadores da doença - cerca de 9,4% da
população total. De acordo com o levantamento, são diagnosticados, diariamente,
500 novos casos.
O que muitos ainda não sabem é
que a diabetes elevada compromete outros órgãos do corpo humano, como os rins.
Em torno de 30% dos pacientes que fazem hemodiálise no Brasil, tiveram sua
insuficiência crônica dos rins causada pelo diabetes.
A Fundação Pró-Rim, referência
nacional em tratamento e transplantes de rins, alerta que a nefropatia
diabética é uma das complicações que mais acomete os diabéticos. “Ela leva à perda
de proteínas na urina e tende a piorar com o passar do tempo, levando o
paciente a insuficiência renal crônica. Muitos dos que ingressam no tratamento
de hemodiálise são diabéticos”, explica o nefrologista e presidente da
Instituição, Dr. Marcos Vieira.
Para reduzir o risco de
desenvolver este problema, o médico orienta que diabético deve manter um bom
controle do açúcar no sangue. “É imprescindível que o paciente, pelo menos uma
vez por ano, realize um teste de albumina (um tipo de proteína) na urina, cuide
da pressão arterial e o faça o uso correto de medicamentos conforme orientação
médica”.
O médico ainda alerta que estes
pacientes devem evitar o consumo de álcool, cigarros, praticar exercícios
físicos frequentemente, controlar o peso e ainda seguir uma dieta rigorosa.
Identificando o problema
A diabetes está ligada com a
presença de açúcar no organismo e com a obesidade.
Existem dois tipos de diabetes: 1
e 2. A tipo 1 é uma doença autoimune. Aparece geralmente na infância e
adolescência, mas pode ser diagnosticada em adultos também.
Já a tipo 2 é quando o organismo
não consegue usar adequadamente a insulina que produz, ou não produz insulina
suficiente para controlar a taxa de açúcar no sangue. Esse tipo é
principalmente causado pela obesidade.
A diabetes se manifesta mais em
adultos, mas crianças também pode apresentar a doença. Dependendo da gravidade,
pode ser controlada com atividade física e planejamento alimentar. Em alguns
casos, é necessário o uso de insulina e outros medicamentos.
Fatores de risco
- Idade igual ou superior a 45
anos
- História familiar de Diabetes
Mellitus (pais, filhos e irmãos)
- Excesso de peso (IMC igual ou
maior a 25Kg/m²)
- Sedentarismo
- Taxa de HDL-c ("bom"
colesterol) baixa ou de triglicérideos elevada
- Hipertensão Arterial
- Diabetes Mellitus gestacional
prévio
- Macrossomia ou história de
abortos de repetição ou mortalidade perinatal
- Uso de medicamentos
hiperglicemiantes: corticosteroides, tiazídicos, betabloqueadores
Sobre a Pró-Rim - A Fundação Pró-Rim foi fundada em 1987, em Joinville (SC),
pelos médicos nefrologistas Dr. José Aluísio Vieira e Dr. Hercílio Alexandre da
Luz Filho com o propósito de oferecer um tratamento mais digno e diferenciado
aos pacientes renais. É reconhecida como referência nacional na área de
nefrologia. É pioneira em transplantes renais no Estado e sua equipe está entre
as que mais realizam transplante no país. Já ultrapassou a marca de 1600
transplantes renais, é a primeira instituição de nefrologia do mundo a receber
a certificação internacional Qmentum. Possui unidades de hemodiálise em Santa
Catarina e Tocantins e atende pacientes renais crônicos de todo o Brasil (www.prorim.org.br)
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