segunda-feira, 21 de agosto de 2017

O que mudaria na Bahia se o distritão já valesse em 2014

Uma equação difícil de ser resolvida. Embora elaborado pelos próprios parlamentares, dessa maneira está sendo vista a mudança do sistema eleitoral para o distritão, cujo prazo para aprovação do modelo adotado em apenas quatro países no mundo: Afeganistão, Kuait, Emirados Árabes Unidos e Vanuatu, é somente até 7 de outubro. Com isso, a promessa é que o debate seja retomado na próxima terça-feira, 22, mas já há deputados que afirmam que o impasse é tamanho que há o risco de nenhuma proposta ser aprovada a tempo de valer para as eleições de 2018. Por se tratar de uma emenda à Constituição, o texto precisa do apoio de 308 dos 513 deputados.

Se aprovado, é fato que o novo sistema mudará a composição dos parlamentos e na Bahia não será diferente. Se em 2014, o mesmo já estivesse sido implementado, na dança das cadeiras, a começar pela Câmara Municipal de Salvador, sete dos atuais vereadores eleitos pelo coeficiente eleitoral, não teriam uma vaga na Casa: Marta Rodrigues e Moisés Rocha (ambos do PT), Edvaldo Brito (PSD), Silvio Humberto (PSB), Odiosvaldo Vigas (PDT), Atanázio Júlio (PSDB) e José Trindade (PSL).  Seriam eleitos: Pedro Godinho (PMDB), Alberto Braga e Ricardo Almeida (ambos do PSC), J. Carlos Filho (SD) e Fábio Souza (PHS).

Fonte: tribuna da bahia

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