Pequenos agricultores do Sertão
da Bahia apostaram no maracujá como fonte de renda e estão felizes com o
resultado. Entre ramos e folhas, o maracujá está pronto para ser colhido.
A fruta é a principal fonte de renda, ainda de uma quantidade limitada de
pequenos produtores da localidade de Recife, zona rural do município de
Jussara, na região de Irecê.
O maracujá precisa de água pelo
menos duas vezes por semana. Quando o período de chuva na região é
satisfatório, a irrigação é natural, com água da chuva. Mas, habitualmente os
agricultores precisam usar um sistema artificial que construíram para garantir
a produtividade da lavoura.
A propriedade de João Marcos Nunes
de Figueiredo, 22 anos, comporta em torno de 4 mil plantas, totalizando mais ou
menos 1200 plantas por hectare em espaçamento de 3 m entre linhas e 3 m entre
plantas (3m x 3m). As informações foram repassadas ao Central Notícia pelo
Engenheiro Agrônomo Adle Mendes Novaes.
A irrigação da área é localizada,
em forma de gotejamento e a água advinda de poço semi-artesiano, através do
conjunto motor/bomba é bombeada até a área da irrigação para lavoura. São
colhidas até quatro safras no manejo do produtor, com uma média de produção de
2500 caixas de 16 kg na safra, totalizando 10 mil caixas no ano.
Cerca de 80% da produção é escoada
para o Vale do São Francisco, Juazeiro/Petrolina e, os outros 20% ficam nas
feiras e quitandas da região de Irecê. Toda área é acompanhada pelo Engenheiro
Agrônomo Adle Mendes Novaes, da empresa Biolchim, que dá o suporte de
assistência técnica. De acordo com Adle Mendes, na região de Irecê, o cultivo
do maracujá gigante amarelo, em média grande escala ainda é pouco, porém, há
uma outra área de tamanho expressivo, também em Jussara. A perspectiva é
aumentar o tamanho da área no próximo semestre.
Fonte: Central Notícia
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