O servidor público de São José
do Jacuípe, Suzaney Rios Oliveira, o popular Ney Rios, com mais de 10 anos de
concurso, na qualidade de motorista de ambulância, pediu espaço no Jornal
Transamérica 1ª edição dessa sexta-feira, 14 de setembro, para falar sobre a
advertência que recebeu do prefeito Erismar de Amadinho, PV, e do Secretário da
Saúde, Gil, pelo fato do mesmo ter se recusado a conduzir uma senhora para a
UPA 24h, no dia 31 de agosto, logo depois que assumiu o plantão às 19h.
“Ao
assumir o plantão fui verificar o carro que estava à disposição para a
realização de qualquer viagem e pude verificar que o banco o encosto estava com
problema. Ao verificar o combustível percebi que o carro estava no vermelho ou
seja na reserva. Tempos depois chegou uma jovem pedindo para levar a sua mãe na
UPA 24h, em Capim Grosso, foi quando disse que não levaria porque o carro não
tinha gasolina suficiente. Tempos depois o prefeito chegou à unidade de saúde,
por conta da reclamação feita pela jovem e pediu a chave do carro para
verificar a situação da gasolina, gerando assim um mal-estar porque ele disse
algumas coisas e eu também disse a ele, mas nada que viesse despeitá-lo, mais
tarde chegou a ordem para abastecer o carro, ordem essa que passa pelas mãos de
uma funcionária. O motorista de ambulância pode abastecer a ambulância a hora
que for preciso, mas se for outro veículo só com a ordem dessa funcionaria. Ao
voltar do posto de combustíveis fui até a casa da senhora, mas a jovem informou
que já tinha conseguido um carro, voltei para o meu plantão, por sinal
tranquilo naquela noite, para dias depois receber das mãos do diretor de
transportes, essas duas advertências, uma do prefeito e outra do secretário da
saúde. Eu tenho mais de 10 anos de trabalho, nunca cheguei atrasado, nunca fiz
nada de errado, nunca deixe de prestar socorro a ninguém. Eu não fui socorrer a
senhora porque o carro estava na reserva. A culpa é minha ou deles?”, explicou
o servidor que pediu desculpas à sociedade, mas consciente de que não errou, já
que ao chegar para o seu plantão encontrou o carro na reserva.
No
ofício expedido pelo secretário Gil, consta que o carro deveria estar com 3 a 4
litros de gasolina, comprovando que realmente o carro estava na reserva. Um
ouvinte ligou para o programa e disse que mesmo não conhecendo o motorista
entendia muito bem que o problema não foi ele que causou e sim a gestão que
deveria ter disponibilizado o carro com o tanque cheio.
O
programa disponibilizou espaço para o prefeito, secretário da saúde ou qualquer
outro membro da gestão que queira se manifestar para mais esclarecimentos sobre
o caso.
Fonte: Repórter Bahia. Texto
e foto: Arnaldo Silva, DRT – 2805/BA.
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