quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Audiência pública apresenta proposta que pede pela municipalização do trânsito de Capim Grosso

Foi realizada na noite dessa terça-feira, 12 de setembro, na Câmara Municipal de Vereadores, Audiência Pública, que pede pela criação de projeto tendo por fim a Municipalização do Trânsito de Capim Grosso, tendo à frente a pessoa de Vagne Melkart, profissional contratado pela administração municipal para trabalhar o projeto de organização do trânsito de Capim Grosso, tendo como parâmetro o trabalho realizado à frente do SMTT da cidade de Jacobina, na administração passada, com a implantação da Zona Azul, estacionamento rotativo, assim como diversas mudanças no trânsito que hoje é tido como uma referência na região.
Conhecendo a realidade do trânsito de Capim Grosso, de acordo com dados de Melkart, em 2009, o município de Capim Grosso tinha cadastrado em seus anais de trânsito através da RETRAN, 5.307 veículos, em 2016, sete anos depois, Capim Grosso, registrou 12.256 veículos, ou seja, o município de 32 anos de emancipação política, com posição geográfica das mais privilegiadas cresceu no trânsito oito vezes mais, números que sendo registrados na mesma proporção daqui a 8 anos, a cidade dos quatro contornos terá em suas vias de trânsito em torno de 36 mil veículos. “Ou toma providências agora ou esse amanhã será ainda mais comprometedor“, explicou em sua palestra o profissional de trânsito Vagne Melkart, que fez uso da palavra após os pronunciamentos do vereador e presidente da casa, Bruno da Dengue, de Dra. Marilda Miranda, falando como Procuradora do Município, Luciano Silva, o popular Luciano Baratinha, chefe da RETRAN, Major Luís Alan, Comandante da 91ª CIPM, Delegado de Polícia, Dr. Humberto Marino, representante da PRF – Polícia Rodoviária Federal, posto Capim Grosso, Gildoberto Silva, secretários municipais, representantes do Rotary Clube, Associação Comercial, estudantes, imprensa e populares.
Outro ponto abordado na Audiência Pública, foi o CTB – Código de Trânsito Brasileiro - LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997, que traz no seu Art. 1º, a seguinte redação com complementação com incisos: O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código.
§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga.
§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.
§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro, assim como outros pontos abordados de forma bem sucinta na Audiência Pública.
Compuseram também o debate, representantes da população de Capim Grosso, com diversas perguntas respondidas por Dra. Lydia, Major Luís Alan, Gildaberto Silva, da PRF, Bruno da Dengue, CMV e Vagne Melkart, com perguntas feitas por: Mica, seu Nivaldo, Rodrigo, vítima meses atrás de um acidente de trânsito quando passava pelo Distrito do Novo Paraíso, Jacira, empresaria do setor de ótica da cidade, Edy, Gari, Rubenir, estudante, Neto, da Guarda Municipal, dentre outros que contribuíram para os devidos esclarecimentos das autoridades construídas no evento, que agora tem a responsabilidade de gerir e gerir com muita precisão, o projeto que na concepção da administração municipal, será um divisor de águas na vida da população.
Possíveis mudanças:
Mediante sugestão do senhor Nivaldo, a municipalização do trânsito de Capim Grosso, deverá ter como prioridade a transformação da Avenida Tancredo Neves, em mão única. Quem em outras oportunidades também tratou do assunto, foi o presidente da CMV, o vereador Bruno da Dengue, que além de defender a ideia que transforma a Avenida Tancredo Neves, em mão única sugere que a Avenida Rui Barbosa, tendo como referência o prédio do Poder Legislativo, seja transformada em mais uma mão. Para a prefeita Lydia, é pertinente a sugestão do senhor Nivaldo, mas será estudada com muito propriedade.
Outro ponto tratado girou em torno da empresa de Transportes São Luís, tendo como resposta por parte da prefeita que a gestão tem sim interesse e vai ver a possibilidade da retirada dos ônibus do centro para a Praça do Ginásio de Esportes, bem como o Transporte Alternativo, todos ocupando espaço em torno da Praça Otaviano Ferreira, o que para a prefeita é do seu entendimento, mas tudo será realizado em comum acordado com a população. “Nada será realizado aleatoriamente, tudo com base nas muitas conversas que marcarão sem dúvida alguma um grande debate”, colocou o profissional através de vídeos, mensagens de texto, e explicações complementares.
O maior palco da cidade de Capim Grosso vai passar por reforma, com as pessoas passando a ser prioridade colocou Melkart, seja no atravessar das Avenidas, de preferência fazendo uso das faixas de pedestres, no estacionar de um carro, de uma moto, de uma pedalada a mais do ciclista, de um grito mais forte do carroceiro exigindo que seu animal seja mais célere, todos representam um trânsito de uma cidade que cresceu com fotos desse crescimento sendo registradas a todo instante em suas principais vias, ACM, Tancredo Neves e Senhor do Bonfim, na verdade Leôncio Ferreira, mas como diz o ditado: “o uso do cachimbo deixa a boca torta”, a Avenida que no início de tudo era em determinado ponto a sede da Fazenda do senhor Zôzimo Amâncio de Araújo, o Capitão que deu nome ao pedaço de chão que passou a ser vila, povoado, distrito, cidade de Capim Grosso, sonhando com dias melhores na iniciativa que parte apenas do poder público municipal, executivo e legislativo? De forma alguma, uma necessidade discutida pela população, cobrada pela imprensa, despertada pela administração, que enfim entendeu que é preciso sentar em volta de um assunto para discutir e fazer desse assunto prioridade de governo, de pessoas, de cidade, da vida.
De acordo com o presidente Bruno da Dengue, o Projeto de Lei de número não especificado e elaborado pelo município, deverá está sendo votado nas próximas sessões da Câmara Municipal de Vereadores, palco de mais um encontro com o povo e para o povo. Que esse continue sendo o caminho da gestão, o caminho do povo, o caminho da cidade que nasceu do verde, o verde da esperança.
Texto e fotos: Arnaldo Silva, DRT – 2805/BA.

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