O Nosso Blog se coloca veêmentemente contra qualquer tipo de perseguição, assim reproduzimos a materia do colega Arnaldo Silva sobre uma estarrecedora narrativa.
" Participou do Jornal Transamérica 2ª edição desta segunda-feira, 25 de setembro, a pessoa de Odalmo, empresário do ramo de Poços Artesiano, natural de Jaboticaba, município de Quixabeira, onde também exerce o seu poder de escolha como eleitor do referido município. Quanto a Capim Grosso, Odalmo descreveu que tem envolvimento com a cidade desde seus 14 anos. Nesse período morou 12 anos em Brumado, retornando para Capim Grosso, em 2012. Em 2014 casou-se pela segunda vez e sente-se muito feliz com a nova família que constituiu, com uma identificação muito grande com a cidade. “Capim Grosso é a minha vida”, descreveu Odalmo, com grande parte das realizações da sua empresa sendo desenvolvidas em outras cidades, tendo como referência Juazeiro da Bahia, local onde chega a ficar três, quatro dias por semana, mas sempre focando Capim Grosso. “Meus funcionários são todos de Capim Grosso”, frisou Odalmo, como forma de expressar todo o seu carinho pela cidade.
Sobre a ação da Prefeitura Municipal, que resultou na retirada do calçamento em frente à sua nova residência, na Avenida 07 de setembro, Loteamento Nova Avenida, Odalmo iniciou sua explanação falando sobre um terreno adquirido no lado direito da BR – 407, sentido Senhor do Bonfim, onde seria a sede da sua empresa, mas devido a multa imposta pela administração municipal no valor de R$ 46.800 reais, Odalmo decidiu vender o terreno para a mesma pessoa que ele adquiriu para evitar problemas, devido a uma situação que ele não conseguiu entender, já que diante do exposto, outras pessoas adquiriram terrenos na região e não tiveram seus alvarás negados pela administração, como aconteceu com o processo trabalhado através de Jandira Oliveira, do Meio Ambiente da Prefeitura, com explicações por parte da gestão através de Celso, que atua como fiscal, que o alvará estava sendo negado devido ao Loteamento Vila Califórnia não estar devidamente documentado, “outros conseguiram a liberação da Prefeitura, mas o meu alvará com solicitação devidamente por escrito foi negado. Resultado: Prejuízo de R$ 40 mil reais em média por conta do trabalho de aterramento.
Em conversa com Jandira, a mesma chegou a dizer que não via problema em realizar o aterro”, colocou Odalmo.
“Essa situação me fez pensar bastante porque Ribeiro da Capim Ferro, construiu um grande espaço; Keninho tem também o seu espaço, Gelne da Plotartt tem também o seu, mas eu não consegui a liberação da Prefeitura, ainda fui multado em mais de 40 mil reais”, finalizou Odalmo.
Odalmo considerou importante fazer esses esclarecimentos antes de citar o caso recente da retirada do calçamento em frente a sua casa, que nas explicações do mesmo, a iniciativa de calçar a Rua não partiu dele e sim de outros moradores, que chegaram a conversar com pessoas da gestão, mas a informação passada foi de que a Prefeitura Municipal não tem planos para calçar o Loteamento Nova Avenida, chegando a dizer que era um Bairro de rico e que os moradores que calçassem, salientou Odalmo, mediante conversas de amigos.
Como os demais donos da ideia desistiram, Odalmo inspirado em um trabalho feito por Paulo Palcos, na região do Contorno de São do Jacuípe, tomou a iniciativa baseado nas informações de que a Prefeitura não tinha pretensão em pavimentar o Loteamento para realizar a obra em frente à sua residência, num total de 60 metros quadrados, para um total de R$ 4 mil reais aproximadamente. “Arnaldo, não fiz nada para afrontar o município, apenas motivado por amigos e na minha necessidade de saúde, já que todos sabem que tenho alergia a poeira.
Na semana passada quando o serviço já estava praticamente pronto, recebi da Prefeitura Municipal um termo de EMBARGO, assinado por Edelzo Carlos do Nascimento, Secretário de Obras e Urbanismo e Adailton César Gomes, Fiscal de Obras, determinação para suspender a realização, mas o fiscal me disse: vamos conversar com a gestora para a gente resolver essa situação sem problemas. Fui até a Prefeitura, mas ao chegar lá, fui recebido por Humberto, Secretário de Finanças, que foi logo avisando que não haveria possibilidade de uma conversa”, enfatizou Odalmo. O mesmo chegou a enviar mensagem via WhastApp para a mesma; ligou, mas ela não atendeu e nem tão pouco respondeu sua mensagem. Disse ainda que não entende por que a prefeita que ele nunca teve nada contra, não atendeu as suas solicitações e que chegou a ouvir também que Edelzo teria imposto que se não se garantisse o termo de EMBARGO, ele sairia da Secretaria. Em conversa, Edelzo chegou a dizer que se o material utilizado fosse trocado pelo tipo padrão usado pela prefeitura, ele aceitaria.
Na quarta-feira, 20 de setembro, Odalmo, na cidade de Juazeiro da Bahia, recebeu a informação da retirada do calçamento pela Prefeitura Municipal, perguntado como ele se sentiu, respondeu que humilhado, tendo a sua honra ferida, com citações ainda para as declarações de Roginho, que atua no setor de comunicação da Prefeitura, que chegou a dizer que o calçamento estava sendo retirado porque Odalmo era adversário da gestão. “Tenho gravações em vídeo e áudio de Roginho falando isso, ” colocou Odalmo dizendo ainda que vai entrar com uma ação no Ministério Público contra a Prefeitura Municipal, bem como uma ação contra a prefeita Lydia por ter dado a ordem a Edelzo para a retirada do calçamento, além de entrar com outra ação contra a gestora por uma situação que a população ficará sabendo assim que a ação estiver pronta.
Por fim agradeceu o espaço concedido, ao público ouvinte, com os seus sinceros lamentos por tudo que foi registrado em torno da sua realização."
Texto e fotos: Arnaldo Silva, DRT – 2805/BA.
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